Segundo o CTCAN, 11 mil pacientes são diagnosticados com câncer de cerebral por ano no Brasil
O câncer cerebral é uma doença que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo e com uma certa dificuldade de ser diagnosticado rapidamente, representa um desafio significativo para a medicina moderna.
O mês de maio é dedicado à conscientização e combate dessa doença e de acordo com o Centro de Tratamento de Câncer (CTCAN) é responsável por 4% das mortes por câncer no Brasil (9 mil mortes por ano), com aproximadamente 11 mil novos casos todos os anos.
Embora o tratamento do câncer cerebral tenha avançado consideravelmente nos últimos anos, a compreensão das causas paralelas continua sendo crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e terapias mais eficazes.
“O mais importante quando aparece um tumor cerebral é diferenciar se ele é primário do sistema nervoso central, ou seja, teve sua origem no cérebro, ou se trata de uma metástase vinda de outro sítio primário,” afirma o Dr. Dácio Quadros, oncologista especializado em cancerologia clínica do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).
O médico continua dizendo que os principais sintomas desse tipo de câncer variam bastante dependendo do tipo, localização e tamanho do tumor, mas podem incluir dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, dificuldade de fala, perda de equilíbrio e alterações cognitivas.
“Quando se tratam de metástases de outros tumores, o tratamento pode
variar entre cirurgia, radioterapia ou indicação de alguma medicação que
penetre o sistema nervoso central, podendo essa escolha variar muito
a depender do tumor primário,” completa o Dr. Dácio.
Sobre algumas causas do câncer cerebral, os principais indícios são:
1 – Fatores genéticos e hereditários:
Certas síndromes hereditárias, como a neurofibromatose, podem aumentar o risco de desenvolver tumores cerebrais. Mutações genéticas específicas também estão associadas a um risco maior de câncer cerebral.
2 – Exposição à radiação:
A exposição a radiações ionizantes, geralmente de tratamentos prévios de radioterapia para outras condições médicas, é um fator de risco bem documentado.
3 – Histórico familiar e idade:
Ter membros da família com câncer cerebral pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença, sugerindo uma predisposição genética e o risco de desenvolver tal doença aumenta com a idade, embora certos tipos de tumores cerebrais sejam mais comuns em crianças.
A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas são essenciais para melhorar os resultados para pacientes nessas condições. A conscientização sobre os fatores de risco e a detecção precoce também são cruciais para o combate eficaz desta doença devastadora.
“Estamos evoluindo muito no conhecimento dos gliomas em termos moleculares,
e isso nos proporciona mais informações do comportamento e prognóstico da doença.
Porém, ainda precisamos desenvolver mais tratamentos para a doença,
uma vez que existe um desafio em encontrar novas medicações ativas para a doença”, finaliza Dr. Dácio.
Sobre o Instituto Paulista de Cancerologia (IPC)
Com unidades localizadas na em Higienópolis, Alphaville Mooca e Osasco, o IPC Oncologia consolida-se como referência no tratamento do câncer.
Possui uma estrutura que reúne todos os requisitos necessários para oferecer a melhor medicina integrativa especializada no diagnóstico, no tratamento e no acompanhamento de pacientes oncológicos.
Além disso, oferece a melhor medicina integrativa especializada no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com câncer, em todos os níveis de complexidade. Dispõe de equipamentos com tecnologia de ponta, técnicas das mais modernas e equipes multidisciplinares.
Até mesmo a ambientação dos espaços da oncologia, com cores e distribuição de móveis, foi preparada com a finalidade de acolher.